Olá, sou a
Dra. Natasha Soares.
Vamos falar sobre a saúde do seu coração?
Aqui, você vai compreender melhor porque é importante fazer o controle das dislipidemias, o famoso “colesterol alto”, visando a prevenção do infarto agudo do miocárdio (IAM) e do acidente vascular cerebral (AVC).

Olá, sou a
Dra. Natasha Soares.
Vamos falar sobre a saúde do seu coração?
Aqui, você vai compreender melhor porque é importante fazer o controle das dislipidemias, o famoso “colesterol alto”, visando a prevenção do infarto agudo do miocárdio (IAM) e do acidente vascular cerebral (AVC).

Por que controlar o colesterol?
A dislipidemia é caracterizada por níveis anormais de lipídios (“gordura”) no sangue, como colesterol e triglicérides. Esses lipídios são essenciais para o funcionamento do corpo, mas, quando estão em excesso, podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como IAM e AVC. A dislipidemia pode resultar de fatores genéticos, estilo de vida ou outras condições de saúde, como diabetes e obesidade.
mortes por dia acontecem no Brasil por doenças cardiovasculares:
1 morte a cada 1,5 minuto.
%
das pessoas desconhecem os valores dos níveis de colesterol no organismo
As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes que aquelas devidas a todos os tipos de câncer juntos.
Muitas dessas mortes poderiam ser evitadas com cuidados preventivos e medidas terapêuticas.
4 coisas que você precisa saber sobre o colesterol?
O colesterol é produzido pelo nosso organismo e adquirido por meio da alimentação. Seu excesso é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares como o IAM e o AVC.
Para você entender melhor: o colesterol é um tipo de gordura, sendo importante na estrutura das células do cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração.
Além de participar do funcionamento destas células, é importante também para a formação de hormônios de vitamina D e ácidos biliares, que ajudam na digestão das gorduras da alimentação.
1. O que é considerado colesterol alto?
Os níveis ideais de colesterol são definidos individualmente. Popularmente, distinguimos o colesterol “bom”, conhecido cientificamente como HDL, do “ruim”, chamado de LDL. De acordo com o risco cardiovascular individual, os níveis ideais de LDL (colesterol “ruim”) podem variar, chegando até valores menores que 50 mg/dL como meta terapêutica. A única maneira de saber os níveis de cada tipo de colesterol é através da dosagem, por meio da coleta de sangue, sendo medido o colesterol total e suas frações.
2. Quais os sintomas do colesterol alto?
O aumento do colesterol no sangue é assintomático, sendo uma doença silenciosa. Ao longo dos anos, devido à exposição aos altos níveis de colesterol ocorre deposição desse excesso na parede das artérias. A deposição ocorre também nos vasos que irrigam o coração, as artérias coronárias, processo chamado de aterosclerose. A obstrução progressiva desses vasos leva à isquemia (falta de sangue para determinados locais do coração), causando dor, principalmente associada aos esforços (quadro também chamado de “angina”).
3. Qualquer pessoa pode ter colesterol alto?
O aumento dos níveis de colesterol no sangue pode ocorrer em qualquer pessoa, mas pode existir uma predisposição genética para essa elevação. Nesses casos, observamos altos níveis de LDL (“colesterol ruim”) nos exames laboratoriais.
4. Além do colesterol alto, há outros fatores que contribuem para as doenças cardiovasculares?
As doenças cardiovasculares são determinadas por vários fatores, dentre eles alguns hábitos. O tabagismo, por exemplo, está associado a inflamação e lesão no revestimento das artérias, podendo acelerar o processo de aterosclerose. Além disso, fumar torna o sangue mais propenso à formação de coágulos, sendo outro fator de obstrução dos vasos. Apesar dos inúmeros malefícios do cigarro, libertar-se desse vício é um grande desafio. Pensando nisso, criamos o Programa LibertarSer, no qual uma equipe especializada avalia os fatores cardiovasculares já presentes ou com risco de desenvolvimento. Oferecemos orientação, acompanhamento e um plano de tratamento personalizado nessa jornada rumo à cessação do tabagismo. Essa caminhada para uma vida mais saudável se torna mais leve e possível de ser conquistada.

Colesterol é um problema de família
O colesterol alto geralmente pode estar relacionado aos hábitos de vida pouco saudáveis, principalmente quando falamos de triglicérides. Mas alguns casos, em que são observados níveis altos de LDL (“colesterol ruim”) podemos estar diante de uma condição hereditária: a hipercolesterolemia familiar (HF). Essa doença faz com que o organismo não reconheça quando os níveis de colesterol estão adequados e produza-o ainda mais.
A HF pode ser responsável por 5 a 10% dos casos de problemas cardiovasculares em pessoas abaixo de 50 anos. O acúmulo de colesterol no sangue pode formar placas que estreitam e endurecem as paredes das artérias, o que pode restringir o fluxo de sangue para o coração e aumentar o risco de ataque cardíaco.
Quando falamos em pacientes jovens que apresentam quadro cardiovascular (exemplo: infarto), os números são ainda mais impressionantes, a prevalência é de:
a cada 15 pacientes avaliados
Entender a HF é fundamental. Muitas pessoas seguem dietas e regimes de exercício rigorosos, mas, ainda assim, apresentam níveis elevados de colesterol. Com frequência, a frustração vem da percepção de que o esforço não está produzindo resultados e da comparação com aqueles que não adotam um estilo de vida saudável e possuem exames mais controlados.
A diferença nos resultados do colesterol pode estar associada a uma condição genética, não a uma falha pessoal. Consultar um profissional com experiência em HF é essencial para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz.
A suspeita da HF pode ser levantada nas seguintes situações:
- Níveis elevados de colesterol desde a infância;
- Familiares com colesterol elevado;
- Adultos com colesterol alto que não baixa o suficiente com o tratamento;
- Familiares com doença cardíaca em idade precoce.
O tratamento do colesterol
Uma dieta hipocalórica, pobre em ácidos graxos saturados e colesterol, é fundamental para o tratamento do colesterol alto.
A atividade física moderada, 150 minutos por semana (cerca de 30 minutos, pelo menos cinco vezes por semana), auxilia na perda de peso e na redução dos níveis de colesterol e principalmente triglicérides.
Mesmo assim, ainda pode ser necessária a administração de medicamentos. Se houver a necessidade de medicação, o uso será para toda a vida e não deverá ser suspenso sem orientação médica.
A indicação de tratamento medicamentoso deve levar em consideração o risco cardiovascular do paciente (hábitos de vida, histórico pessoal e familiar de infarto, AVC e morte por doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão).
Hoje existem mais opções para o tratamento medicamentoso do aumento do colesterol, mas, na maioria dos casos, o início do tratamento será com as estatinas.
Colesterol e obesidade
Após o início do tratamento, o paciente precisa ser acompanhado com regularidade para reavaliação clínica e laboratorial. Ou seja, as consultas mensais são essenciais para o controle do risco cardiovascular, não apenas para baixar as taxas do colesterol.
Além disso, muitos pacientes apresentam não só a alteração dos níveis de colesterol, mas também um quadro chamado síndrome metabólica. Nesse cenário, estão presentes outros achados como: aumento de triglicérides, HDL (“colesterol bom”) baixo, aumento da cintura abdominal, aumento da pressão arterial e alteração da glicose no sangue. Essa síndrome é encontrada em muitos pacientes com quadro de obesidade. A detecção e o tratamento são fundamentais para a prevenção de doenças cardiovasculares.
É importante o entendimento de que estamos diante de uma doença crônica. Compreender a obesidade como uma doença e acolher as pessoas que estão acima do peso é o primeiro passo para um tratamento eficaz.

Muitos pacientes enfrentam a frustração de não conseguir perder peso, mesmo após inúmeras tentativas, sendo muitas vezes julgados, não recebendo as orientações e o apoio necessários para enfrentar essa jornada.
No meu consultório, criamos o Programa RenaSer, que acolhe, escuta e entende os processos anteriores de tentativa de perda de peso através de uma visão ampla e multidisciplinar, traçando uma estratégia individual para nossos pacientes. O “renascimento” para uma vida mais saudável.

Como posso te ajudar?
O controle do colesterol alto envolve uma combinação de dieta, perda de peso, exercícios e, quando necessário, medicação.
Meu papel é fornecer informações de qualidade e orientações personalizadas para ajudar você a prevenir doenças cardiovasculares e a tratá-las caso estejam presentes. Estou aqui para apoiar você em cada passo desse caminho.
O que falam sobre o meu atendimento?
Saiba onde me encontrar
Estou à disposição para tirar suas dúvidas sobre colesterol, aumento de triglicérides, hipercolesterolemia familiar, síndrome metabólica, obesidade e risco cardiovascular.
Alameda Terracota, 215 – Sala 224 | São Caetano do Sul – SP 09531-190